já quis ser tanta coisa ao mesmo tempo que, as vezes, me perco nas minhas vontades e desejos.
foram tantos romances invejados que esqueci de viver os meus próprios. quis ser morena-índia, loira-branca, negra-africana. quis ser comum. feia e bonita. baixa para poder usar saltos altíssimos. quis ter outro estilo. usar aparelho nos dentes. ser modelo fotográfica. quis gostar de mim e, as vezes, não gostar tanto de mim. ser invejada e famosa. quis ser invisível e inteligente. quis ser diferente e igual a muita gente. quis dançar que nem marie camargo . ter pensamentos mirabolantes igual a einsten. ser escritora, participar de um circo, poliglota, interesseira, artista. quis roubar um coração só pra mim. ter a máquina do tempo. fazer história. ver o por do sol três vezes por semana e acordar na praia de copacabana. quis ter cabelo liso, dentes bonitos e um vestido branco. ser rica. fazer alguma coisa para ajudar o mundo. ter um apelido.
e no meio de tanta confusão acabo esquecendo que para tudo há, no mínimo, uma solução.
para questões estéticas, salão de beleza e médicos. para o coração, o amor e amigos. para inteligência, estudos. para dança, treinos. para escrever, pensar. para roupas, shopping. e para sonhar, existir.
terça-feira, 24 de abril de 2007
segunda-feira, 16 de abril de 2007
"a gente nasce todo dia pra viver melhor"
rotina? acordar, arrumar-se.
pentear-se, comer, sair. trabalhar, estudar.
ações? escolhas.
em determinada época, recebi um tal e-mail que trazia um conto. o conto das escolhas, o qual não havia nome e nem autor. a mensagem desenhada em um conteúdo sutil que poderia interessar a qualquer público, pois com a facilidade da sua escrita e com uma conclusão formada mostrava que tudo na vida gira em torno de escolhas.
para viver em paz, basta fazer a escolha certa. por exemplo, na hora de acordar você tem duas opções: levantar e seguir impacientemente na espera do final do dia, onde passará com provável mal humor ou levantar e pensar que será um dia incomum e importante como todos os outros, saindo de bom humor.
para todas as escolhas, dois caminhos, sempre. e quando faz-se uma escolha coerente, só quem irá usufruir, com a totalidade, da boa experiência e da certeza de que esta um patamar mais elevado que ontem, é você.
quem fez a escolha? você. e quem ganhou/perdeu com ela? você.
você faz suas escolhas e as escolhas fazem você.
o importante é perceber que uma pequena e, aparentemente, fácil escolha pode transformar um dia cheio de objetividades em 24 horas abomináveis.
make your choice but be careful!
pentear-se, comer, sair. trabalhar, estudar.
ações? escolhas.
em determinada época, recebi um tal e-mail que trazia um conto. o conto das escolhas, o qual não havia nome e nem autor. a mensagem desenhada em um conteúdo sutil que poderia interessar a qualquer público, pois com a facilidade da sua escrita e com uma conclusão formada mostrava que tudo na vida gira em torno de escolhas.
para viver em paz, basta fazer a escolha certa. por exemplo, na hora de acordar você tem duas opções: levantar e seguir impacientemente na espera do final do dia, onde passará com provável mal humor ou levantar e pensar que será um dia incomum e importante como todos os outros, saindo de bom humor.
para todas as escolhas, dois caminhos, sempre. e quando faz-se uma escolha coerente, só quem irá usufruir, com a totalidade, da boa experiência e da certeza de que esta um patamar mais elevado que ontem, é você.
quem fez a escolha? você. e quem ganhou/perdeu com ela? você.
você faz suas escolhas e as escolhas fazem você.
o importante é perceber que uma pequena e, aparentemente, fácil escolha pode transformar um dia cheio de objetividades em 24 horas abomináveis.
make your choice but be careful!
quarta-feira, 11 de abril de 2007
se houver um ser superior, criador do céu e da terra, ele não amamentou a idéia de que as pessoas teriam de se classificar por cores, raças e pela fortuna.
entre o abismo e a vida surgi o pré-conceito racial, que já definido pelo próprio nome é um conceito formulado antecipadamente e sem fundamentos, que limita os seres não pelo caráter, mas sim pela sua cor. nasceu junto com os sentimentos de superioridade. branco mandando em preto e preto sendo submisso de branco. e esse sistema de senhor - servo ultrapassou o passado refletindo no presente e no possível futuro.
a menina olha no espelho, nua, cada detalhe do seu corpo. não entende porque todos a acham diferentes. no mundo em que vive, olham para ela com desconfiança. tratam-na como se fosse um cachorro desalmado. tentou entender porque sua cor significava tanto para a sociedade. com apenas 10 anos sente que é um ser a parte do mundo. chorava muito. lembrava de seus amigos diferente-iguais. chorava porque se sentia excluída. era excluída, ficava para o fina da fila, não era escolhida para ser bailarina principal na sua escolinha. decidira, talvez de forma medíocre, apenas aceitar e viver. apenas viver.
entre o abismo e a vida surgi o pré-conceito racial, que já definido pelo próprio nome é um conceito formulado antecipadamente e sem fundamentos, que limita os seres não pelo caráter, mas sim pela sua cor. nasceu junto com os sentimentos de superioridade. branco mandando em preto e preto sendo submisso de branco. e esse sistema de senhor - servo ultrapassou o passado refletindo no presente e no possível futuro.
a menina olha no espelho, nua, cada detalhe do seu corpo. não entende porque todos a acham diferentes. no mundo em que vive, olham para ela com desconfiança. tratam-na como se fosse um cachorro desalmado. tentou entender porque sua cor significava tanto para a sociedade. com apenas 10 anos sente que é um ser a parte do mundo. chorava muito. lembrava de seus amigos diferente-iguais. chorava porque se sentia excluída. era excluída, ficava para o fina da fila, não era escolhida para ser bailarina principal na sua escolinha. decidira, talvez de forma medíocre, apenas aceitar e viver. apenas viver.
sábado, 7 de abril de 2007
contra o vento
a menina estava sentada no balanço com seu vestido favorito e com uma flor roxa e bonita atrás da orelha, sentia paz em todos os momentos sem saber a razão.
em cada oscilação, sentia o vento passar pelo seu pescoço, como se fosse um lenço com um tecido suave. como se fosse carinho num momento necessário. e ainda não sabia como tudo muda, de uma hora pra outra, se transformando em rosas perfumadas.
seu cabelo curto, fazia com que o transporte do vento fosse facilitado, proporcionando-lhe arrepios inesperados e sorrisos exagerados.
gostava de sorrir sem motivos. isso fazia com que os sorrisos fossem sempre mais verdadeiros.
e no meio de um sorriso e mais uma balançada, percebera o quanto era livre.
livre, que vinha da liberdade, da independência.
pensara em sair voando com sua liberdade e alcançar o topo de um prédio alto na cidade grande, já que morava no interior, para ver como as pessoas se prendiam ao mundo e dificultavam a vida procurando e seguindo caminhos complicados de encontrar a verdadeira paz e felicidade.
quando estava no auge das balançadas, gritara bem alto e sorrindo:
- a vida simples é boa.
em cada oscilação, sentia o vento passar pelo seu pescoço, como se fosse um lenço com um tecido suave. como se fosse carinho num momento necessário. e ainda não sabia como tudo muda, de uma hora pra outra, se transformando em rosas perfumadas.
seu cabelo curto, fazia com que o transporte do vento fosse facilitado, proporcionando-lhe arrepios inesperados e sorrisos exagerados.
gostava de sorrir sem motivos. isso fazia com que os sorrisos fossem sempre mais verdadeiros.
e no meio de um sorriso e mais uma balançada, percebera o quanto era livre.
livre, que vinha da liberdade, da independência.
pensara em sair voando com sua liberdade e alcançar o topo de um prédio alto na cidade grande, já que morava no interior, para ver como as pessoas se prendiam ao mundo e dificultavam a vida procurando e seguindo caminhos complicados de encontrar a verdadeira paz e felicidade.
quando estava no auge das balançadas, gritara bem alto e sorrindo:
- a vida simples é boa.
terça-feira, 3 de abril de 2007
mas eu estou falando de amor
o amor é, talvez, a melhor das ligações. o grave elo que amansa o ego.
amor que destrói o tempo. prende-nos em momentos surreais.
maltrata quando não correspondido. e até alimenta a fome de um leão faminto.
faz-nos tocar estrelas com olhos. transcende a alma e independe do tipo de laço.
amor de amigo, amor de irmão, amor de mãe, amor de pai, amor de conhecido, amor de desconhecido...
amor de amor. amor que sufoca. amor de dor.
amor que torna motivo de existência. não liga para aparências.
amor não faz escolhas. amar apenas por amar. ou para apenas jogar.
músicas falando de amor, porquê? clichê. textos falando de amor, porquê? clichê.
por que as pessoas pensam em viver para o amor e por amor? por que amor? por que? amor?
amor que destrói o tempo. prende-nos em momentos surreais.
maltrata quando não correspondido. e até alimenta a fome de um leão faminto.
faz-nos tocar estrelas com olhos. transcende a alma e independe do tipo de laço.
amor de amigo, amor de irmão, amor de mãe, amor de pai, amor de conhecido, amor de desconhecido...
amor de amor. amor que sufoca. amor de dor.
amor que torna motivo de existência. não liga para aparências.
amor não faz escolhas. amar apenas por amar. ou para apenas jogar.
músicas falando de amor, porquê? clichê. textos falando de amor, porquê? clichê.
por que as pessoas pensam em viver para o amor e por amor? por que amor? por que? amor?
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